Alice estava entediada, observando o céu sem muito interesse, quando algo peculiar aconteceu.
Um coelho branco, vestido com um colete elegante e segurando um relógio de bolso, passou correndo apressado.
“Estou atrasado! Estou atrasado!”, dizia ele.
Movida pela curiosidade, Alice decide segui-lo, o que a leva a uma jornada incrível por um mundo desconhecido e cheio de descobertas.
Tudo porque decidiu seguir o coelho branco.
Você já deve ter lido o livro ou assistido ao filme “Alice no país das Maravilhas”, é um clássico.
Já assisti o filme umas 3 vezes e nunca me canso.
Agora, deixa eu te perguntar…
Quantas vezes você já viu seu “coelho branco” passar?
Alguma ideia ou oportunidade que piscou na sua frente, mas você deixou passar porque parecia boba, assustadora ou fora do comum?
Seguir a curiosidade pode ser desconfortável no início.
Afinal, não sabemos para onde ela vai nos levar. Mas, como Alice descobriu, é só assim que chegamos a lugares que ninguém mais alcança.
E, no mundo de hoje, onde tudo muda tão rápido, seguir o que te intriga pode ser o caminho para algo maior — uma grande ideia, um novo projeto ou até um recomeço na sua vida.
Naval Ravikant enfatiza muito a importância de seguir sua curiosidade como um guia para encontrar trabalho significativo e sucesso genuíno.
Ele acredita que a curiosidade é um sinal natural do que você gosta de fazer e do que pode se tornar excelente.
Aqui estão alguns pontos principais que Naval fala sobre isso:
Curiosidade como bússola para encontrar o que você ama
Naval acredita que você não precisa saber exatamente qual é a sua paixão desde o início.
Em vez disso, seguir sua curiosidade é uma maneira mais natural e menos estressante de descobrir o que realmente importa pra você. Ele diz algo como:
“Siga sua curiosidade, não sua paixão.”
Paixões podem ser fabricadas, mas a curiosidade é intrínseca e genuína.
A curiosidade é mais sustentável que a motivação externa
Trabalhar em algo que desperta sua curiosidade cria um ciclo de aprendizado contínuo e voluntário.
Naval destaca que a curiosidade gera energia, enquanto tarefas motivadas externamente acabam sugando sua força e criatividade.
Evite a comparação e foque no que te interessa
Naval sugere que o mundo moderno frequentemente pressiona as pessoas a seguir tendências ou “modinhas”.
Em vez disso, ele recomenda explorar suas próprias perguntas internas e interesses únicos, mesmo que pareçam irrelevantes ou não convencionais para os outros.
A curiosidade molda o trabalho único
Ele também aponta que as pessoas mais bem-sucedidas não tentaram copiar outras ou seguir um caminho linear.
Elas seguiram o que as fascinava, mesmo que inicialmente parecesse desconexo ou sem propósito. É assim que você acaba criando algo único, que ninguém mais pode replicar.
Conexões inesperadas
Ao seguir sua curiosidade, você pode acabar conectando ideias de diferentes áreas de forma inovadora, criando soluções ou perspectivas que ninguém mais viu.
Nas palavras de Naval, seguir sua curiosidade é como brincar, mas acaba parecendo trabalho sério para os outros, justamente porque você está profundamente engajado no que faz.
Por fim, Naval acredita que seguir sua curiosidade é o caminho mais autêntico para encontrar propósito, criar algo único e viver uma vida significativa.
Isso exige confiança no processo, porque a curiosidade nem sempre significa resultados imediatos — mas, com o tempo, ela tende a trazer recompensas maiores e mais alinhadas com quem você é.
Sendo assim, que tal seguir sua curiosidade?
Assim como Alice não sabia onde o coelho a levaria, você não precisa saber o destino final ao começar. O importante é confiar no processo.
Aproveite a jornada.
Até a próxima,
Railka do The Money Wise
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