Talvez você já tenha visto aquele famoso discurso de formatura de Steve Jobs.
Nesse discurso ele repetia: “Ame o que você faz.”
Alguns transformaram essa declaração em “faça o que você ama” , outros em “siga sua paixão”.
Uma mentira que está destruindo uma geração.
De nada adianta ter um sonho se não consegue bancar esse sonho.
Recentemente, vi um vídeo viral no YouTube de um jovem que está há quatro anos tentando viver como gamer profissional, porque jogar é a única coisa que ele ama fazer.
Ele dedicou todo o tempo e energia perseguindo essa paixão.
Mas onde isso o levou? À beira da fome.
Isso mesmo, infelizmente chegou a esse extremo.
Não vou entrar em detalhes do vídeo, mas o fato é…. Seguir sua paixão pode parecer nobre, mas a verdade é dura: paixão sozinha não paga as contas.
No final das contas, ninguém se importa com os motivos que te movem.
Ninguém dá a mínima para o fato de você amar o que faz.
Ninguém se importa se você quer “ser seu próprio chefe”, “ficar rico” ou qualquer outro motivo.
Sem um mercado que valorize aquilo que você oferece, sua paixão não passa de um hobby caro.
Para transformar sua paixão em uma carreira sustentável, você precisa criar valor para o mundo.
E é por isso que apenas ‘fazer o que ama’ não é a resposta completa.
A pergunta que realmente importa é:
Existe um mercado para o que você ama? Você está resolvendo problemas de outras pessoas?
Se a resposta for ‘não’, é hora de repensar o plano.
Em vez disso, ame o VALOR que você cria.
Vou repetir – você deve amar o VALOR que você cria.
Quando as pessoas te seguem, compram seu produto ou te assistem e diz “isso é incrível” ou “eu gosto dos seus textos”, “você mudou a minha vida”, quando isso acontecer você também vai amar o que faz.
Em seu famoso discurso, Jobs nos deu uma visão da satisfação que recebemos quando o mundo valoriza nosso valor.
Isso que ele quis dizer com “ame o que você faz”.
Enfim, o processo é difícil, mas é justificado pelo valor que é criado através dele.
Por hoje é só.
Railka do The Money Wise