Nós, seres humanos, não ficamos muito atrás.
Quando crianças, aprendemos quase tudo a partir dos exemplos que nos dão.
Embora a maioria de nós odeie admitir, no fundo sabemos que há uma boa dose de verdade no velho ditado: “A fruta não cai longe da árvore.”
Como assim? Aqui vai uma história pra exemplificar.
É a história da mulher que estava preparando um pernil para o jantar…
Ela então corta as duas pontas dessa peça de carne.
Sem entender, o marido lhe pergunta: – por que você faz isso?
Ao que a mulher responde: – Era assim que a minha mãe fazia.
Justamente naquela noite a sua mãe foi jantar com eles.
Os dois aproveitaram para lhe perguntar por que ela sempre cortava as duas extremidades do pernil.
A mãe respondeu: – Porque era assim que a minha mãe fazia.
Então eles decidiram telefonar para a avó dela e saber por que ela cortava as pontas do pernil.
A resposta? – Porque a minha panela era pequena.
Mas por que estou contando essa história?
Bom, porque a questão é: em matéria de dinheiro, tendemos a ser idênticos aos nossos pais, a um deles em particular ou a uma combinação dos dois.
Toda experiência que tivemos ao longo da vida e que vivenciamos com nossos pais sobre dinheiro, querendo ou não, está enraizado em nosso subconsciente.
Isso explica muitas das nossas atitudes diante do dinheiro.
Se seus pais, por exemplo, são daqueles que sempre gastam tudo o que ganham, há uma grande chance de que você também seja assim.
Aqui vai mais uma história pra representar o que estou dizendo
Havia um senhor de 63 anos de idade.
Que lia livros e frequentava seminários desde que eles foram inventados.
Escutava todo tipo de palestrante e tentou tudo o que eles sugeriram: ações, imóveis e uma dúzia de negócios diferentes.
Ele voltou à universidade, obteve um MBA e dizia que tinha 10 vezes mais conhecimento do que a média das pessoas e jamais alcançou o sucesso financeiro.
Em todos esses anos, sempre começava muito bem e acabava de mãos vazias, mas nunca soube por quê.
Frequentando o seminário de T. Harv Eker, autor do livro “Os Segredos da Mente Milionária”. Sabe o que este senhor descobriu?
Que não havia nada de errado com ele. Simplesmente ele carregava o modelo de dinheiro do seu pai gravado na mente.
O pai dele perdeu tudo o que possuía num negócio mal sucedido. Todo dia ele saía de casa para procurar trabalho ou tentar vender alguma coisa e voltava sem nada.
Mas existe também o outro lado da moeda.
Eu disse anteriormente que, em questões de dinheiro, a maioria das pessoas tende a se identificar com os pais ou com um deles pelo menos, mas há também quem acabe se tornando exatamente o oposto deles.
Por que isso acontece? Será que as palavras raiva e rebeldia têm algo a ver?
Tudo vai depender do quanto a pessoa se irritava com os pais.
No entanto, ser rebelde ou ser o oposto dos seus pais na área financeira nem sempre é um problema. Isso porque, se você é um rebelde e a sua família tem hábitos negativos no que diz respeito ao dinheiro, é muito bom pensar e agir de forma oposta nessa questão.
Por outro lado, se os seus pais são bem sucedidos e você está se voltando contra eles, pode estar a caminho de enfrentar sérias dificuldades financeiras.
Em qualquer dos casos, o importante é reconhecer como o seu modo de ser com o dinheiro se relaciona com um dos seus pais ou com ambos.
Aqui estão alguns passos práticos para a mudança retirados do livro “Os Segredos da Mente Milionária”
CONSCIENTIZAÇÃO – Pense no modo de ser e nos hábitos dos seus pais em relação à riqueza e ao dinheiro. Liste por escrito em que aspectos você se considera igual a cada um deles ou o oposto.
ENTENDIMENTO – Escreva sobre o efeito que esse exemplo vem causando na sua vida financeira.
DISSOCIAÇÃO – Você compreende que esse modo de ser é apenas o seu aprendizado passado, e não quem você é? Consegue perceber que tem a opção de ser diferente agora?
DECLARAÇÃO – O exemplo que tive a respeito do dinheiro era o modo de agir dos meus pais. A minha maneira de fazer as coisas nessa área sou eu que escolho.
Agora diga: